O deputado federal, Enio Verri (PT-PR), defendeu, na noite desta sexta-feira (4), a Proposta de Emenda Constitucional da transição que permite ultrapassar o teto de gastos para assegurar recursos que serão utilizados, entras finalidades, no custeio do auxílio de R$ 600, farmácia popular e reajuste do salário mínimo. O petista esteve ontem em reunião entre o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP).
Em entrevista, o petista classificou a causa como “justa” e que tem o apoio do relator do orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado.
“Nenhum deles é da base de Lula e não apoiaram o presidente eleito. Mas entendem que, do jeito que está o orçamento e não for urgentemente adequado, nós vamos ter uma crise social e a fome e a miséria vai aumentar ainda mais no nosso país a partir do dia primeiro de janeiro”, destacou.
Questionado se uma Medida Provisória não seria mais fácil de ser aprova, Enio Verri considerou que para passar qualquer uma das propostas precisa da maioria e esse diálogo vai ser construído entre representantes do novo governo a Câmara.
“Se você não construir uma acordo para um, não irá construir um acordo para outro. Mas eu não sinto clima para que não seja aprovado. Precisamos da maioria e eu sinto que há um clima da maioria e de população nesse momento em contribuir para garantir aquilo que é de extrema urgência para a população brasileira”, destacou.
Roberto Targino – MaisPB