A cidade de Tavares, no Sertão da Paraíba, tem sido destaque em novas revelações sobre o candidato da oposição, Ailton Suassuna, que governou o município por oito anos.
Documentos recentes indicam que, durante seu mandato, foram estabelecidos vários contratos com membros de sua família em cargos chaves e estratégicos, e há suspeitas de existência de funcionários fantasmas, ou seja, pessoas registradas em funções públicas sem realmente exercê-las.
O levantamento mostra que pouca chance era dada nesses cargos aos munícipes locais já que a família Suassuna não é de Tavares, migrando para a região há pouco mais de uma década.
Os registros do Tribunal de Contas do Estado mostram que mais de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) foram direcionados a esses contratos familiares ao longo de sua gestão, levantando preocupações sobre a gestão dos recursos públicos e a transparência administrativa.
O caso tem gerado intensos questionamentos e debates entre a população e os bastidores políticos da cidade já que além dos salários, o grupo também recebia uma alta quantidade de diárias, algo que está sendo investigado pelo Ministério Público em Princesa Isabel.
As eleições em Tavares prometem pegar fogo, antes aliados, o atual prefeito Côco de Odálio está em seu primeiro mandato e tenta a reeleição. Agora como opositor o ex-prefeito Ailton Suassuna tenta seu terceiro mandato enfrentando polêmicas do seu último quadriênio, já que foi preso junto com seu irmão que era secretário à época, por ter supostamente cobrado propina em uma compra de veículo.
A reportagem está à disposição para que os citados possam se manifestar e se defender sobre as alegações levantadas.
Veja os documentos colhidos a partir de um levantamento no sagres: