A defesa do padre Egídio de Carvalho, suspeito de desviar recursos do Hospital Padre Zé, afirmou nesta quinta-feira (7) que vai recorrer ao Sistema Tribunal Federal (STF) para que o religioso responda o processo em liberdade. O habeas corpus também foi levado ao STJ, mas teve o pedido negado.
Para a defesa, não existem motivos para a prisão preventiva ser executada e seria uma forma de antecipação de pena.
TJPB nega habeas corpus
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) negou pedido de nulidade da busca e apreensão determinada pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital nos imóveis pertencentes ao padre Egídio de Carvalho Neto, no bojo da Operação Indignus. A decisão do Habeas Corpus,foi tomada no julgamento da relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida na última terça-feira (5).
A defesa alega em síntese que “a busca e apreensão não se baseou em nenhum critério de urgência, mas é calcada em supostos fatos pretéritos apócrifos para ocultar sua real função: inflamar o status midiático da Operação Indignus”.
O desembargador Ricardo Vital disse que a decisão que determinou a busca e apreensão deve ser mantida, posto ter sido amparada em outros elementos de provas idôneas a apontar a suposta prática de crimes por parte do padre Egídio e das outras investigadas na Operação.
Portal Paraíba