Com crescimento acima de dois dígitos, o volume de serviços na Paraíba apresentou a maior taxa de crescimento do Nordeste pelo segundo mês consecutivo. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, nesta quarta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba registrou expansão de 13,6% em maio sobre o mesmo mês do ano passado, ficando bem acima também da média nacional (2,8%).
Na região Nordeste, a Paraíba liderou o crescimento do setor de serviços (13,6%), seguido de perto de Sergipe (12,3%) e de Pernambuco (11,4%). Outros estados apresentaram crescimento abaixo de dois dígitos: Bahia (9,7%), Alagoas (9,6%), Rio Grande do Norte (4,5%), Piauí (3,5%). Já o Ceará (-0,7%) foi o único Estado que registrou queda na Região.
CRESCEU EM OUTRAS COMPARAÇÕES – A Paraíba registrou também crescimento no volume de serviços de maio sobre abril de 3,7%, enquanto no acumulado de janeiro a maio deste ano o Estado paraibanos apresentou expansão de 11,8% sobre o ano anterior. Os dois indicadores do Estado superaram a média nacional, que tiveram alta de 0,9% e de 4,8%, respectivamente.
O setor de transportes foi o que mais ajudou a puxar para cima o resultado mensal de serviços em maio. “O transporte de cargas e o de passageiros avançaram no mês. Já sob a ótica do modal, os principais impactos para o resultado positivo vieram do rodoviário de cargas, do aéreo de passageiros e do aquaviário de cargas”, explica o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo.
Depois de transportes, o segmento que mais influenciou a alta no país foi o de serviços prestados às famílias como hotéis e restaurantes, com a expansão do ramo de atividades turísticas.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE passou neste ano de 2023 por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.
O QUE MEDE A PESQUISA – A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.
