O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) iniciou, em Brasília, a agenda em busca de apoio da bancada federal paraibana para garantir a duplicação da BR-230 no trecho compreendido entre o km 152,30, em Campina Grande, até o km 183,90, na Praça do Meio do Mundo. Acompanhado de uma comitiva formada por vereadores de Campina Grande e entidades, o parlamentar se reuniu com o senador Veneziano Vital do Rêgo, além dos deputados Ruy Carneiro, Damião Feliciano, Edna Henrique e Wilson Santiago. A agenda continua nesta quarta-feira (10).
“Tivemos uma excelente receptividade por parte do senador Veneziano e dos deputados federais que conversamos. Estamos solicitando que eles destinem emendas ao orçamento da União, a fim de que haja a viabilização das obras, além de buscarem apoio do Ministério da Infraestrutura”, destacou Tovar, revelando que a comitiva também estará no Tribunal de Contas da União (TCU) dialogando sobre o processo de licitação para obra da duplicação da BR-230.
Além do parlamentar e dos vereadores de Campina Grande, Marinaldo Cardoso, Carol Gomes, Sargento Neto e Valéria Aragão, estão na comitiva Antônio Andrade, da Comercial de Campina Grande (ACCG); Carlos Botelho, da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG), além do prefeito de Boa Vista e vice-presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), André Gomes, e do secretário-executivo, Pedro Dantas.
De acordo com o deputado, as obras envolvem o trecho da BR-230, que vai do entroncamento da BR-104, na saída de Campina Grande, até o entroncamento da BR-412, onde está localizada a Praça do Meio do Mundo. “Esse também é um empreendimento que visa trazer mais segurança aos usuários e o incremento da economia da região, mas infelizmente encontra-se paralisado desde o final de 2018”, frisou.
Processo – O deputado Tovar lembrou que o processo para a realização das obras na rodovia chegou a ser iniciado, mas foi paralisado em dezembro de 2018 em função de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no tocante a realização de licitação sem licença prévia ambiental e utilização de critérios de medição inadequados, além de pagamentos indevidos, entre outros problemas.
Na época, os contratos somavam mais de R$ 317 milhões, que envolvia a elaboração de projetos e a execução da duplicação, além da implantação de contorno e de obras de arte especiais. “Retomar as obras é de extrema importância para o desenvolvimento do nosso Estado, uma vez que praticamente toda produção e abastecimento se dá via transporte rodoviário e essa é uma das principais rotas na Paraíba”, declarou.