“Eu sou totalmente contrário a um movimento de aproximação com Lula e Dilma e o PT”, assim considerou o prefeito de Campina Grande, ao destacar as articulações que seu partido, o PSD realiza para as eleições de 2022. A fala do gestor foi dada durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (13). Como acompanhou o ClickPB, ao ser questionado sobre a possibilidade dessa aliança se concretizar, o gestor se esquivou se permaneceria no partido ou não.
Quando indagado se a cidade trará um nome para disputar a chapa majoritária nas eleições de 2022, Bruno disse que Campina poderá ter sim. “Não consigo conceber alguém que queira disputar essa chapa e exclua a cidade do processo de formação de chapa quanto do próprio processo político. Vou trabalhar com o PSDB e demais partidos. Estou torcendo para que o PP esteja no arco das oposições. Irei fazer todos os esforços seja de um aliado nosso, sendo de Campina Grande é importante, é bom, mas não é excludente. O problema não é geográfico, se a certidão do candidato será da cidade ou não”, explicou.
Ao tratar do tema da CPI da pandemia, que irá chegar aos estados e municípios nos próximos dias, Bruno deixou claro sua defesa a gestão de Bolsonaro. Para ele, não houve falhas por parte do governo federal com o planejamento de combate e condução da pandemia da Covid-19. “Fui um dos primeiros a me manifestar favoravelmente as extensões das investigações. Quem não deve não teme. Eu acho que embora seja importante a investigação. Ela tem o seu momento, e não esse palanque político como o papel de Renan Calheiros na CPI. Não teria problema algum, caso fosse chamado para fornecer informações lá. Não temos o que reclamar do Ministério Saúde. Todo mundo precisa ser investigado”, disse.