Cada família que foi prejudicada pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul receberá um repasse único de 2.500 reais do governo estadual. A medida foi anunciada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) na tarde desta sexta-feira, 17, no âmbito de um amplo programa de auxílio às vítimas e reconstrução do estado.
Além do valor que será desembolsado pelo Executivo estadual, as famílias terão direito a um pagamento único de 2.000 reais provenientes das doações coletadas por meio do Pix SOS Rio Grande do Sul, que somaram mais de 100 milhões de reais.
O Plano Rio Grande prevê, entre outras ações, a construção de moradias temporárias para famílias desalojadas pelos temporais. As estruturas provisórias serão localizadas em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, municípios que concentram cerca de 70% de toda a população gaúcha desabrigada, segundo informações da Secretaria de Comunicação estadual. A previsão é que esses abrigos contenham dormitórios com divisórias, cozinhas, lavanderias, banheiros e espaços recreativos para crianças.
Repasse financeiro do governo federal
O anúncio da medida estadual ocorre poucos dias após o lançamento de uma iniciativa semelhante do governo Luiz Inácio Lula da Silva, que também irá pagar um valor emergencial às vítimas das chuvas. Divulgado na última quarta-feira, 15, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, o programa Auxílio Reconstrução deve pagar 5.100 reais a cada família, via Pix, por meio da Caixa Econômica Federal.
Para viabilizar a transferência dos recursos, o governo federal determinou que a Defesa Civil de cada município deve informar as áreas atingidas pelas enchentes, de forma que cada imóvel dessas zonas terá direito a um repasse, que deve ser solicitado pelo aplicativo de smartphone da Caixa. O banco solicitou também que empresas locais de água, energia e telefonia compartilhem dados para facilitar a análise dos pedidos.
Outra medida anunciada por Costa é a liberação imediata de 6.200 reais do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para residentes de municípios que já tenham decretado estado de emergência ou calamidade pública.
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