O ministro da Saúde, médico paraibano Marcelo Queiroga, negou ter sonegado informações sobre o caso que envolve a compra de doses vacina Covaxin a um preço supostamente superfaturado.
O contrato para compra de 20 milhões de doses ao custo de R$ 1,6 bilhão foi suspenso na semana passada, após recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).
A compra da Covaxin é investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, pela Controladoria-Geral da União (CGU) e criminalmente pelo Ministério Público Federal (TCU), bem como, pela Polícia Federal (PF).
O caso também é investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que quer saber, por exemplo, por que o preço do imunizante passou de US$ 10 para US$ 15 por dose após o início das negociações aumentando o valor da transação em R$ 538 milhões para os cofres públicos.
De acordo com matéria publicada pelo Estadão, ao falar sobre o assunto durante uma rápida entrevista, em frente à sede do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que “essa questão do TCU, ele faz a notificação e vai para a assessoria jurídica do Ministério. Todas as informações são prestadas com regularidade, de acordo com a legislação”.