O governador João Azevêdo (PSB) voltou a defender, nesta segunda-feira (4), a unidade do grupo da base governista para as eleições de 2026. No entanto, no evento da Abrasel, o gestor disse que se algum aliado optar por seguir “projetos pessoais”, ele não pode obrigar ninguém a “caminhar junto”.
“Se essas pessoas estiveram juntas, o resultado será muito positivo. Mas a caminhada da política é assim. Se algum companheiro achar que não deve caminhar junto, você não tem muito o que fazer porque ninguém obriga alguém a fazer caminhada juntos. Você convida as pessoas para estarem juntos numa caminhada, mas não obriga ninguém a permanecer. E eu espero, verdadeiramente, que os apelos pela unidade e os argumentos que serão colocados sejam suficientes para convencer as pessoas a estarmos juntos para 2026”, esclareceu o governador.
Ao ser perguntado sobre a “receita” para manter todos os pré-candidatos do governo unidos, João priorizou a manutenção do diálogo.
“A gente tem que conversar, dialogar muito, fazer com que cada pessoa desse projeto possa ser ouvida, evidentemente, possa colocar sua opinião, suas dúvidas, suas expectativas. Se a gente tiver mais fatores de união do que pontos de divergências, nós vamos ter, claro, a possibilidade real de construir essa unidade que eu busco e vou buscar o tempo inteiro”, complementou.
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