Nesta quinta-feira (1º), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu nova forma de diminuir cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). O ministro afirmou que o governo pode cortar em 10 pontos percentuais, caso a remoção de isenções fiscais seja possível.
O ministro Paulo Guedes informou que o governo estuda mudar a proposta de redução da alíquota do IRPJ. A ideia seria de realizar um corte ainda mais agressivo, de 10 pontos percentuais, já no próximo ano. Para isso, contudo, seria preciso a redução em subsídios de alguns setores.
“Se tivermos a coragem de remover dois, três, quatro grandes subsídios, podemos ir até uma redução de 10 pontos percentuais”, alegou o ministro.
Guedes não detalhou quais seriam. A declaração foi feita durante pronunciamento após a divulgação dedados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Este percentual sugerido por Guedes tem sido maior do que o projeto enviado pelo governo, na última sexta-feira (25), ao Congresso. O texto sugere a redução da alíquota geral do Imposto de Renda para empresas em duas etapas: dos atuais 15% para 12,5% em 2022, e 10% a partir de 2023.
Conforme proposto, o adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês permaneceria. O mesmo valeria para a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Guedes já havia declarado sobre maior redução da cobrança do Imposto de Renda (IRPJ)
Nesta terça-feira (29), Guedes declarou que a redução de 2,5 pontos percentuais no ano que vem é pouco. A declaração foi feira durante coletiva de empresa sobre a arrecadação federal.
Ele havia dito que o governo poderia reduzir 5 pontos percentuais já em 2022. O ministro declarou que esta possibilidade está em estudo pela área econômica.
Durante a citação, Guedes não especificou se, nesta hipótese, seria aplicada uma redução adicional da alíquota em 2023. O ministro afirmou que o governo não possui “compromisso com erros eventuais de calibragem”.
O ministro afirmou que o importante é a sinalização de menos impostos para as empresas, mais impostos para o rendimento de capital, e menos tributos para os assalariados.
De modo geral, a proposta enviada recentemente pelo governo envolve o Imposto de Renda para pessoas físicas, empresas e investimentos.