Criminosos alugaram chácaras, casas e até um escritório perto de endereços do senador Sergio Moro (União Brasil, foto) para monitorá-lo. A informação foi divulgada nesta manhã pelo G1, após a Polícia Federal (PF) dar início a uma operação que mira uma facção que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz da Lava Jato.
As investigações apontam que os alvos da ofensiva da PF planejavam cometer homicídios e realizar sequestros por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais. Segundo a corporação, os atentados começaram a ser planejados no ano passado.
As apurações indicam que parentes de Moro também teriam sido monitorados por meses pela facção criminosa. De acordo com o G1, depois de um alerta feito pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, o senador e sua família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná.
Mais cedo, como mostramos, o ex-juiz anunciou que fará um pronunciamento na tribuna do Senado hoje à tarde para falar sobre “planos de retaliação do PCC” contra ele, sua família e outros agentes públicos.
O Antagonista