O deputado Tovar Correia Lima (PSDB), até tentou escapar do assédio da imprensa essa semana, mas acabou abrindo o jogo sobre como anda suas estratégias políticas, incluindo suas relações com outros políticos, especulações sobre sua possível saída do PSDB e seus vínculos com a gestão municipal em Campina Grande.
Ao ser questionado sobre suas relações com o presidente do PSDB, Fábio Ramalho, Tovar afirmou que se encontram frequentemente, mas a questão de sua saída do partido não foi discutida, apesar de rumores de incompatibilidade.
Sobre a possibilidade de o PSDB liberá-lo, Tovar enfatizou seu respeito e fidelidade ao partido, mas reconheceu a incompatibilidade de projetos tanto com o partido quanto com a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima. Ele mencionou discussões em andamento com o ex-prefeito Romero Rodrigues para explorar outras opções, mas nada definitivo foi decidido.
“Não há nada certo ainda (sobre) algum posicionamento de saída, ou coisa do tipo. Tenho um respeito, devo o meu mandato, devo fidelidade ao partido. Tenho uma relação ótima com Fábio, com Pedro e Cássio Cunha Lima, para que a gente possa FAZER ISTO tudo às claras. A incompatibilidade que está surgindo, um RUÍDO de informação em Campina Grande”, disse.
Em relação ao MDB, Tovar declarou não ter problemas com o senador Veneziano e ressaltou sua proximidade com Romero, mencionando discussões frequentes e sinergia eleitoral, mas sem confirmar qualquer movimento para integrar a base do governador.
Já no tocante a cargos na Prefeitura de Campina Grande, Tovar negou ter feito qualquer indicação para os escalões governamentais, mas mencionou que sua irmã trabalha na estrutura da Secretaria de Saúde da PMCG. Ele enfatizou que não tem cargos para entregar ou reclamar, já que nunca pediu por eles.
“De minha parte, eu não tenho nenhum cargo no primeiro, segundo, terceiro ou quarto escalões. Então, infelizmente, ou felizmente, eu não tenho o que entregar, Também não tenho o que reclamar porque eu nunca pedi”., emendou.
PB AGORA.