O Dia do Forró é celebrado no Brasil nesta sexta-feira (13). A data faz referência ao nascimento de Luiz Gonzaga, conhecido como o “Rei do Baião”, em 1912 e que se estivesse vivo completaria 112 anos em 2024.
Natural de Exu, em Pernambuco, o artista se consagrou como um dos principais responsáveis pela popularização do gênero musical e outros ritmos tradicionalmente nordestinos ao redor do país.
Além de perpetuar a música nordestina, Luiz Gonzaga abriu caminho para que o Forró se reinventasse e abraçasse novas gerações de fãs e artistas. Hoje, nomes como Mari Fernandez, João Gomes e Felipe Amorim carregam esse legado, dando ao gênero uma roupagem contemporânea que mistura tradição e inovação.
Acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, Luiz deu voz a clássicos como “Asa Branca”, “A Morte do Vaqueiro”, “Numa Sala de Reboco”, “Xote das Meninas” e “A Vida do Viajante”.
O forró e a tradição
O forró é uma festa e um gênero musical originária do estado de Pernambuco e disseminada na Região Nordeste do Brasil, bastante popular e comum, especialmente nas festas juninas. O nome da festa forró é usado para nomear distintos gêneros musicais como o xote, baião, arrasta-pé e o xaxado, por isso quem não conhece suas histórias, as confundem com um gênero único. As músicas são executadas tradicionalmente por trios instrumentais com acordeon (sanfona), zabumba e triângulo.
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Campina Grande e Caruaru, que sediam as maiores festas juninas do país. Já nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Recife, Teresina, São Luís e Salvador são tradicionais as festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.
Em 2021 o forró foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil