O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 1.850 denúncias de assédio eleitoral, segundo balanço divulgado pelo órgão ontem (27). Ao menos 1.789 desses registros foram feitos após o primeiro turno das eleições deste ano, um aumento de expressivos 2.577% na comparação com a primeira rodada de votação. Ou seja, crescimento de quase 30 vezes. Neste ranking o estado da Paraíba aparece na sétima colocação.
Ao todo, 1.440 empresas foram denunciadas junto ao MPT neste ano. Para efeitos de comparação, em 2018, foram registrados 212 casos de assédio eleitoral, que envolviam 98 empresas. Minas Gerais é o estado com mais denúncias, totalizando 496 relatos. Em seguida aparecem Paraná, com 205 casos; São Paulo, com 177; Santa Catarina, com 174; e Rio Grande do Sul, com 144. Acre e Amapá são as unidades da federação com menos denúncias junto ao MPT, com um relato cada. Os nomes das empresas não são divulgados pelo Ministério Público do Trabalho. Neste ranking a Paraíba aparece na sétima posição nacional, com 54 denúncias.
O aumento expressivo das denúncias chamou a atenção dos parlamentares. Na última terça-feira (25), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) obteve o número de assinaturas necessárias para implementar uma CPI para investigar a prática.
PB Agora