Acumulando sucessivos reajustes nos últimos anos, o valor elevado da tarifa de energia elétrica tem preocupado os empreendedores de pequenos negócios, que estão precisando adotar diferentes estratégias para diminuir os custos e manter as finanças da empresa equilibradas. Foi o que atestou a 13ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae Nacional em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O levantamento, que entrevistou 81 empreendedores paraibanos, entre microempreendedores individuais (MEI), donos de microempresas (ME) e de empresas de pequeno porte (EPP), questionou os empresários sobre as ações que eles haviam adotado nos últimos seis meses para tentar diminuir os custos com a energia elétrica. De acordo com os números, a maioria dos entrevistados (39%) respondeu que estão orientando os seus colaboradores sobre a importância de diminuir o consumo.
Já 29% dos empresários responderam que estão evitando utilizar energia nos horários de pico, também na tentativa de diminuir o valor final da conta. Ainda conforme a pesquisa, 16% dos entrevistados decidiram inspecionar a qualidade das instalações elétricas da empresa; 14% trocaram os equipamentos elétricos por outros mais modernos; e 3% resolveram instalar painéis para a captação de energia solar.
Por outro lado, 19% dos participantes da pesquisa revelaram que não haviam tomado nenhuma dessas medidas no último semestre.
Ao comentar os dados, a analista técnica do Sebrae Paraíba, Márcia Timótheo, destacou que fazer uma gestão detalhada dos custos, inclusive os de energia, é essencial para a sustentabilidade financeira do negócio.
“A gestão de custos em uma empresa é fundamental para uma boa organização financeira. Um dos aspectos relevantes é o conhecimento de quanto cada item representa na composição dos custos. Além disso, nesse período que as empresas estão passando, buscando uma adequação para seu desenvolvimento e sobrevivência, as medidas sustentáveis deixaram de ser essenciais para o futuro, pois elas já têm essa importância no presente”, explicou a analista
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