O deputado estadual Chió (Rede) detalhou, nesta terça-feira (29), como o governo de transição do Governo Lula está lidando com as tentativas de aprovar a PEC de Transição no Congresso Nacional. A equipe do petista, que conta com o membro da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), quer manter o Auxílio Brasil em R$ 600 nos próximos quatro anos.
Para isso, o governo de transição, comandado pelo vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), quer tirar o valor de R$ 175 bilhões do teto de gastos até 2026. Mas encontra resistência no Congresso por falta de articulação nesse contexto. Para Chió, será preciso ceder e negociar com o “famoso centrão”.
“O presidente Lula está aqui em Brasília justamente dialogando com o Congresso para garantir esse orçamento. Hoje mesmo, os partidos da base do presidente Lula, inclusive, já declararam apoio à reeleição do Arthur Lira, para garantir essa governabilidade, esse bom diálogo do Poder Executivo com o Poder Legislativo, para garantir recursos como o Auxílio Emergencial, nos valores que Lula projetou, sejam garantidos”, disse o deputado ao Programa Hora H, da Rede Mais Rádios.
“Infelizmente, no Brasil, o governo vai ter que conversar e se curvar ao famoso centrão. É isso que tem ocorrido aqui em Brasília, para garantir esse mínimo de propostas que possam ser efetivadas a partir de 2023 para o povo brasileiro”, concluiu.
Nesta terça-feira, a PEC da Transição juntou a assinatura de 28 senadores da República, para que a matéria comece a tramitar oficialmente no Senado Federal. O texto inicial foi enviado ao Senado, mas foi adiado três vezes por falta de acordo no Congresso, sobre o valor e a duração do projeto.
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