A população de São João do Tigre está indignada com a má gestão da Secretaria Municipal de Educação. Segundo investigou e apurou nossa reportagem, no início do ano, alunos especiais do Distrito de Cacimbinha ficaram prejudicados sem ir à escola, porque a gestão municipal não contratou cuidadores para auxiliar as professoras em sala de aula.
Sem previsão de quando esses profissionais serão contratados, a gestão municipal chegou a sugerir que as próprias mães ficassem na sala de aula com os filhos, mesmo sabendo que a Política Educacional de Inclusão garante o direito ao acompanhamento especializado, como também, o atendimento especializado no contra turno para as crianças com deficiência.
Há quase dois meses, alunos da rede municipal de educação estão sem professores nas disciplinas de Matemática e Língua Inglesa. Na tentativa de amenizar a situação, a gestão obrigou professoras, contratadas para lecionar nas series iniciais, a darem aulas nas disciplinas de Ciências, Inglês, Agroecologia, História e Geografia, nos anos finais do Ensino Fundamental, mesmo sem terem Formação Inicial adequada para tal exercício.
A Lei nº 9.394 – LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional não permite tal irregularidade que prejudica diretamente a formação dos alunos.
Durante o evento da Jornada Pedagógica, professores foram coagidos e ameaçados. As ameaças diziam que se eles não forem produtivos, não terão direito ao reajuste do piso salarial no próximo ano.
Os inúmeros assédios morais cometido pela má gestão da secretaria de educação, vem ocasionado o adoecimento dos profissionais da educação, que não suportam mais os gritos, as humilhações e o terror psicológico que é feito diariamente. Professores são constantemente trocados de escolas e de disciplinas. Gestoras e secretarias choram quando precisam despachar com a secretária. O pior de tudo é que o prefeito Marcio Leite é ciente de todos esses absurdos e não toma nenhuma atitude para resolver o caos que é a educação de São João do Tigre virou.
O espaço da reportagem está aberto para a gestão se pronunciar.
De Olho no Cariri