O aumento no atendimento dos casos de dengue em Campina Grande acendeu o alerta das autoridades de saúde por conta da doença. Apenas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, o número de pacientes subiu de 32, em janeiro, para 77, em março.
“Os pacientes procuram os serviços com sintomas como dores de cabeça, dores no corpo e febre. Eles seguem em observação até poderem ser liberados”, explicou o médico Luciano Túlio, em entrevista ao blog de Márcio Rangel.
Nos casos mais leves é possível procurar os serviços como o PSF, mas é preciso observar se o quadro não evolui para uma dengue hemorrágica, forma mais grave da doença. Neste caso, deve-se procurar as unidades de referência da cidade para diagnóstico e tratamento.
O mosquito responsável pela transmissão da dengue, o Aedes Aegypti, ainda é vetor das zika e chikungunya, o que amplia a gravidade do problema. No caso da dengue os sintomas característicos são a dor nos olhos e febre. Já a chikungunya é conhecida pelas dores nas articulações e assim como a zika, que costuma deixar o corpo do paciente com manchas avermelhadas.
O maior número de ocorrência de dengue acontece justamente quando o estado consegue controlar a disseminação da Covid-19. Mas, para evitar o crescimento nos casos, a população pode ajudar com algumas ações.
Confira cuidados listados pelo Unicef:
- Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
 - Deixar as lixeiras bem tampadas.
 - Colocar areia nos pratos de plantas.
 - Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
 - Limpar as calhas.
 - Cobrir piscinas.
 - Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
 - Limpar a bandeja externa da geladeira.
 - Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
 - Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
 - Cobrir bem a cisterna.
 - Cobrir bem todos os reservatórios de água.
 


