A Câmara Municipal de Picuí, se manifestou ontem (05), sobre o episódio recente no qual os 11 parlamentares propuseram uma competição para eleger o “maior chupão de picolé” da cidade. Segundo a nota, do poder legislativo não há nenhum tipo de evento ligado a ao ‘Picolé Caseiro’ e que Rotterdan Ferraz, não integra os quadros da Casa.
Ontem, foi amplamente divulgado que um dos próprios vereadores da Casa, que anunciou a realização da competição com entusiasmo. “Será lançada uma bateria com os 11 vereadores da cidade para saber qual será o vereador será considerado o maior chupão de picolé da cidade”, disse Rotterdan Ferraz.
Durante sua fala, os onze legisladores responsáveis por tomar decisões importantes para o futuro da cidade permaneceram rindo e dando gargalhadas, como se fossem estudantes da 5ª série.
Veja a nota da Câmara Municipal:
Picuí é conhecida nacionalmente por uma tradição que nasceu da iniciativa empreendedora de sua própria comunidade: o “Picolé Caseiro de Picuí”. Esta iguaria surgiu em 1990, quando Joselma Oliveira, uma picuiense, decidiu aproveitar a receita caseira do picolé que sua mãe, Severina de Basto, vendia em sua própria casa, próximo à cadeia de Picuí. A inovação de Joselma foi criar um picolé com um formato que se adequasse melhor à boca, dando origem ao famoso “picolé cônico”. O sucesso foi instantâneo.
Com o aumento da demanda pelo produto, a empresa “Picolé Caseiro” expandiu-se, mudando suas instalações para várias cidades, como Currais Novos, Assú e Mossoró, até finalmente estabelecer-se em Fortaleza, Ceará, em 1994. O nome da empresa também mudou para “Pardal Sorvetes”, tornando-se uma referência nacional na indústria de sorvetes.
Hoje, graças ao sucesso do picolé, mais de 30 empresas, a maioria com picuienses como proprietários, produzem picolés “made in Picuí” que são comercializados em todo o Nordeste, e até mesmo em São Paulo. Essas indústrias empregam direta e indiretamente cerca de oito mil famílias, contribuindo significativamente para a economia local.
Embora o “Picolé Caseiro de Picuí” tenha se tornado uma marca nacionalmente reconhecida e seja um pilar importante da economia local, as autoridades municipais nunca divulgaram adequadamente sua importância para a cidade.
PB Agora