O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, fez uma vistoria técnica nas áreas que poderão sofrer intervenções urbanas para uma ampliação do espaço do Parque do Povo. Um dos locais já definidos é o Parque Evaldo Cruz (Açude Novo).
Nas redes sociais, Bruno abriu o debate sobre a necessidade de redimensionamento espacial do Parque do Povo. A visita foi acompanhada por equipe da Secretaria de Planejamento e outros órgãos.
Bruno lembrou que no São João deste ano, os portões do Parque do Povo tiveram de ser fechados quatro ou cinco vezes por conta da superlotação. O fato demonstra o sucesso da festa, mas, ao mesmo tempo, é motivo de tristeza e preocupação, pois milhares de pessoas não puderam usufruir do maior evento turístico do interior do Brasil.
Conforme explanou, este fato é resultado, entre outros fatores, do crescimento populacional de Campina Grande, afinal quando o parque foi construído em 1986, Campina Grande contava com 250 mil habitantes, mas hoje a cidade já supera a marca dos 410 mil habitantes. Além disso, Campina recebe, nos períodos juninos, os moradores das cidades vizinhas e os milhares de turistas de outras regiões.
Mas antes da realização deste encontro, o prefeito quer saber a opinião dos internautas, daí disponibilizar duas enquetes no Instagram. Na primeira, ele pergunta: “Quanto às opções de tentar ampliar a áreas do Parque do Povo ou de construir um Novo Parque do Povo: 1. O Parque do Povo deve ser ampliado onde está?; 2.Campina precisa de um novo local de evento?”
A segunda enquete, levantada após uma sequência de stories destacando os projetos existentes sobre a ampliação ou a mudança de local do Parque do Povo, tem o seguinte teor: “Quanto à sua disposição de se permitir ‘ser convencido’ e, quem sabe, mudar de opinião: 1. Mudei de ideia depois de ver os stories; 2. Não mudei a opinião, o PP que tem que mudar; 3. Minha opinião já era a de o PP ficar onde está”.
As enquetes estão disponíveis nos stories de @brunocunhalima, e servem para que a população entenda e ajude a gestão no replanejamento da festa, um evento tão importante para a cidade e a região.
Debate antecipado – “Antecipamos um debate público que deveria ser iniciado depois da eleição desse ano e trouxemos par agora. Nossa intenção é criar um Fórum de discussão com a cidade e receber a sociedade civil organizada, Câmara de Dirigentes Logistas, Rede hoteleira, bares e restaurantes, entre outros para avaliar os acertos e o que precisa ser melhorado, mas também ouvir a sociedade civil não-organizada com os fóruns via internet. Lancei ontem essa série de informações e tive mais de 50 mil participações únicas. Não e falar sobre apenas uma festa, é falar sobre um período do ano economicamente mais relevante que as festas de fim de ano. Movimentam mais de R$ 400 milhões na nossa economia”, comentou o prefeito em entrevista a uma emissora de TV.
Segundo Bruno, até agosto deverá ser lançado o edital para a realização do São João de 2023 e 2024. A edição do próximo ano deverá ser especial, em comemoração aos 40 anos da festa. Bruno afirmou que a área do Parque do Povo conta hoje com 26 mil m² e deverá passar a contar com 100 mil m², quase quadruplicar de tamanho.
Críticas – Questionado a respeito das críticas de que a empresa organizadora teria deixado a desejar, principalmente no quesito ornamentação da cidade, o prefeito afirmou que o modelo foi bem sucedido e com pouco gasto público. “Um município como Campina Grande não pode se dar ao luxo de gastar e o investimento por parte do município é compensado pela atração de turistas que vem ajudar a movimentar a nossa economia. Assumimos o contrato vigente, desde 2019, esse é o último ano e por isso vamos lançar o edital para licitação”, disse.
Bruno destacou que o evento foi um sucesso absoluto de público, com todos os recordes de ocupação hoteleira batidos. “estabelecemos algo que era previsto no contrato, mas ainda não havia sido utilizado, que é uma comissão de fiscalização do contrato se reunindo constantemente e fazendo acompanhamento ao que foi cumprido ou descumprido. Quanto a ornamentação a cidade, foi execução da prefeitura”, completou.
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