O ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu entregar o cargo para evitar danos à campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição em outubro, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. O titular do MEC está envolvido em suspeitas sobre a atuação de dois pastores em uma espécie de gabinete paralelo na pasta.
Seria o quinto ministro da Educação de Bolsonaro e ficaria até Ribeiro provar sua inocência. Isso, claro, se Ribeiro provar sua inocência.
Ainda conforme o Estadão, Bolsonaro deve aceitar a demissão do ministro, que deixaria o cargo até o dia 1º de abril. Para o lugar de Ribeiro, o atual secretário-executivo da pasta, Victor Godoy Veiga, é o mais cotado.
A “fritura” do ministro da Educação tinha crescendo nos últimos dias nos bastidores do Palácio do Planalto. Integrantes do Centrão, da bancada evangélica e da coordenação da campanha de Bolsonaro elevaram o tom e pediram a cabeça de Ribeiro o quanto antes, para blindar não apenas o presidente, mas o próprio segmento religioso, incomodado com as denúncias de corrupção reveladas pelo Estadão.
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