Políticos aliados a Jair Bolsonaro (PL) se manifestaram através das redes sociais nesta quarta-feira (3) para criticar a ação da Polícia Federal contra o ex-presidente. A PF cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-chefe do executivo brasileiro.
Durante a operação, que foi deflagrada ainda pela manhã, o ajudante de Bolsonaro, Mauro Frias, foi preso. Além disso, os celulares do político e da sua esposa, Michelle, foram apreendidos.
O deputado Cabo Gilberto (PL), que estaria sendo investigado por participação indireta na invasão e depredação dos três poderes no dia 8 de janeiro, questionou a decisão e classificou a prisão de Mauro Frias como ‘inconstitucional’.
Para o ex-candidato a governador da Paraíba pelo partido de Bolsonaro, Nilvan Ferreira, a operação da PF é uma ‘perseguição’.
No palanque da Assembleia Legislativa da Paraíba, foi a vez do deputado estadual Sargento Neto (PL), sair em defesa de Bolsonaro. Ele questionou os critérios da Polícia Federal na operação, disse que o ex-presidente não é corrupto e atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
“Que operação é essa, quem determinou, Alexandre de Moraes? Ele é imparcial? Operação que se fala na questão que ele se vacinou, se não vacinou, mas o que ele dizia era verdade.Pode procurar, cascaviar, mas jamais vão chamá-lo de corrupto. Estamos vivendo uma tirania. Estamos vivenciando tempos difíceis. É um atentado à democracia o que fizeram hoje com o presidente. O ministro do STF se acha a maior autoridade do país, quer dominar o judiciário, executivo, quer dominar tudo”, disse, durante sessão da ALPB nesta quarta-feira (3).
A operação da Polícia Federal foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A PF investiga se a família do presidente burlou as regras sanitárias da Anvisa, falsificando os cartões de vacinação contra a Covid-19 para viajar aos Estados Unidos.
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