No retorno do recesso parlamentar, entram em pauta importantes articulações sobre o comando de comissões na Câmara dos Deputados. A indefinição acerca do comando dos colegiados, especialmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tem travado disputas da Casa nas últimas semanas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), é quem bate o martelo sobre quais partidos presidirão as comissões ao longo do ano. A escolha é feita por acordo, seguindo o critério de proporcionalidade partidária, conforme destaca matéria do Metrópoles.
A maior divergência entre os líderes e o presidente da Câmara é sobre a presidência da CCJ. No ano passado, o colegiado foi chefiado pelo petista Rui Falcão (SP) e, pelo acordo firmado em 2023, o PL comandaria a comissão neste ano. A indicação da sigla seria a deputada Caroline de Toni (PL-SC), mas o nome não agrada Lira, que a considera muito radical.
Além do PL, duas siglas do Centrão tentam emplacar nomes para a liderança da CCJ: União Brasil e Progressistas (PP). A indicação de uma ala do PP, partido de Lira, seria o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP).
Aguinaldo foi destaque no cenário político nacional no ano legislativo de 2023 após a aprovação da Reforma Tributária. O parlamentar é relator da PEC na Câmara e uniu esforços para que o texto fosse aprovado com a maior celeridade possível.
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