O governador da Paraíba, João Azevedo, esteve na noite desta terça-feira (1) no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, para prestar solidariedade às vítimas do grave acidente com um ônibus escolar ocorrido pela manhã na rodovia estadual PB-077, que liga Pilões a Cuitegi, no Brejo paraibano. Duas das vítimas transferidas do Brejo para a Capital continuam internadas na unidade de saúde.
Durante a visita, o governador levou palavras de apoio às vítimas e seus familiares, reafirmando o compromisso do Estado em prestar toda assistência necessária. Acompanhado pelo diretor do hospital, Dr. Laécio Bragante, pelo secretário estadual de Saúde, Dr. Ary Reis, e pelo deputado estadual João Gonçalves, João Azevedo expressou sua solidariedade às famílias dos adolescentes que perderam a vida no acidente.
“Nosso papel é garantir todo o suporte necessário, não apenas às vítimas, mas também às suas famílias. Esse é um momento de profunda dor e queremos estar ao lado deles para oferecer apoio emocional e psicológico”, declarou o governador.
O acidente
O acidente ocorreu por volta das 6h na Serra do Espinho, quando o ônibus escolar que transportava estudantes de Pilões para Guarabira tombou após o motorista perder o controle da direção. Um tronco de árvore impediu que o veículo caísse em um penhasco, evitando uma tragédia ainda maior. Dois adolescentes morreram no local: Fátima Antonela Guedes de Albuquerque, de 16 anos, e Gustavo Batista Belo da Silva, de 13 anos.
Das 31 vítimas do acidente, oito foram transferidas do Hospital Regional de Guarabira para o Hospital de Trauma de João Pessoa. Entre elas, estão uma adolescente que teve a mão amputada e o motorista do ônibus, os únicos que permanecem internados na unidade.
Investigação
Segundo familiares das vítimas, esta foi a primeira vez que o motorista conduzia o ônibus nesse trajeto. Ele não teria experiência com o percurso e o veículo era locado por meio de licitação. O condutor, identificado como Alison David Galdino do Nascimento, de 28 anos, deverá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A tragédia reacende o debate sobre segurança no transporte escolar e reforça a necessidade de fiscalização rigorosa para evitar que novas ocorrências semelhantes aconteçam.
