O ex-deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), não descartou disputar o Senado Federal em 2026, caso o presidente estadual do União Brasil e senador Efraim Filho, decida concorrer ao Governo da Paraíba. A revelação foi feita, nesta quinta-feira (13), durante entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98FM.
“Eu tenho compartilhado um sentimento meu de passar pelo executivo. Se dentro de uma composição, se entender que o meu nome contribui para o senado, apesar de não ser o meu foco, estou à disposição também. Claro que passando essa construção necessariamente pelo senador Veneziano, que é o meu senador para 2026, esse já tenho como certo que eu vou retribuir o que ele fez por mim em 2022, no segundo turno. Eu faço politica com reciprocidade e gratidão”, ressaltou.
Ainda durante a entrevista, Pedro avaliou as movimentações da base aliada do governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) e comparou com a unidade da oposição. “Existe sim uma diferença de atmosfera e sentimento. Na oposição a gente está muito sintonizado no sentido de de que pode ser eu, pode ser você. Você me representa, eu lhe represento, vamos fazer pesquisa, vamos analisar, conversar com as pessoas e fazer pesquisa lá na frente, independente do nome estaremos todos juntos. No governo a gente percebe que existe já disputas”, afirmou.
Pedro, que é presidente estadual da fusão entre PSDB e Cidadania na Paraíba, admitiu a possibilidade de migrar para outra legenda caso o partido seja extinto no Brasil. “Faz parte, havendo um desfecho desse processo, a depender de como fique a condução de uma nova legenda, vai ser um processo natural continuar nessa legenda ou está em um outro partido. Eu acompanho isso com muita tranquilidade e não considero isso um problema, muito pelo contrário faz parte do desenho que está colocado e tenho certeza que haverá espaço em outras legendas se for o caso, a gente está em um desdobramento dessa conversa toda e iniciando uma nova fase”, concluiu.
Como verificado pelo portal Fonte83, em 2022, Pedro Cunha Lima foi candidato ao governo da Paraíba, onde obteve 1.104.963 (47,49%) dos votos, sendo derrotado pelo governador João Azevêdo, que recebeu 1.221.904 (52,51%) dos votos.
