Começa a valer nesta sexta-feira, 1º de novembro, a bandeira amarela sobre as contas de luz – mais barata que a vermelha, que vigorou em setembro e outubro. Com isso, o valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,877 para R$ 1,885.
Com a volta das chuvas, houve melhora nas condições de produção de energia elétrica, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária passará de vermelha para amarela. A nova bandeira deve ter impacto direto na inflação.
Segundo uma estimativa do economista Matheus Dias, da FGV IBRE, a queda dos preços deve ser em torno de 5,7%, com um impacto de -0,2% na inflação do mês. Segundo as projeções da FGV IBRE, a redução da cobrança adicional na conta de luz residencial vai levar o IPCA de novembro para uma deflação. “Por sua vez, isso vai ter um impacto no IPCA anual, quede novembro para uma deflação. “Por sua vez, isso vai ter um impacto no IPCA anual, que vai ficar em torno de 4,30%”, diz.
A meta de inflação no ano é de 3%, com teto em 4,5%. Nesta segunda-feira, 28, o mercado financeiro projetou um estouro da meta, com o IPCA em 4,55% até o fim do ano. Porém, a bandeira tarifária menor pode colaborar para que a inflação fique dentro do limite.
Nas projeções da Warren Investimentos, o impacto da bandeira amarela é maior. “Na nossa projeção do IPCA de 2024, mantivemos a amarela no final de 2024, com risco de vermelha 1 (0,14% p.p.), e verde e em 2025. O impacto da bandeira amarela na nossa projeção é de -13 bps e a projeção de novembro do IPCA -0.28% para -0,41%.”, diz a estrategista de inflação da Warren, Andréa Ângelo.
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