A antecipação do debate sobre a escolha de desembargadores na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através do Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça, tem se tornado um campo de disputa política entre os membros da instituição. Para o governador João Azevêdo, essa discussão está sendo politizada de maneira equivocada e prematura.
“Não devia estar sendo politizado uma discussão como essa. Até porque o meu candidato vai estar na lista tríplice que eu vou receber do Tribunal de Justiça lá em outubro”, afirmou Azevêdo, destacando a importância do processo que se avizinha para os profissionais da advocacia. Em setembro, os advogados terão que escolher entre seis nome, sendo três homens e três mulheres para votados. A lista sêxtupla será encaminhada pela OAB-PB ao Tribunal de Justiça que definirá três nomes e um deles será escolhido e nomeado pelo governador João Azevêdo.
Para o governador, a escolha de um desembargador não deveria ser tratada como uma disputa política interna na OAB, mas sim como uma decisão que envolve critérios técnicos e éticos fundamentais para o judiciário. “A gente não pode fazer uma leitura de que a escolha de um desembargador que tem uma condição extremamente importante dentro da justiça, ela passa por um processo de disputa interna. Essa discussão é na OAB”, enfatizou.
As inscrições para eleição do Quinto Constitucional ocorrem entre os dias 01 e 20 de julho. As eleições devem ocorrer no dia 18 de setembro. Atualmente cerca de 20 advogados concorrem à vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional. São eles:
- Ana Carla Lopes
- Arthur Souto
- Breno Wanderley
- Bruno Nóbrega
- Claudeci Tavares
- Douglas Beltrão
- Fabio Andrade
- Felipe Crisanto
- Francisco Fidelis
- Inácio Queiroz
- Janaina Nunes
- José Mariz
- Luiz Pereira
- Márcio Maranhão
- Nevita Luna
- Rômulo Palitot
- Sheyner Asfora
- Waldomiro Figueiredo