Os últimos dias têm sido marcados por uma intensa movimentação política nas cidades da Paraíba. Com a janela partidária aberta, dezenas de vereadores aproveitam o momento para trocar de partido e na construção das chapas majoritárias lideranças políticas, ex-prefeitos e prefeitos migram de legenda.
Nesse movimento, natural para um ano eleitoral, quatro partidos começam a despontar como condutores do mapeamento político do Estado: o PSB, do governador João Azevêdo; o Republicanos de Hugo Motta e Adriano Galdino; o MDB do senador Veneziano Vital; e o União Brasil, do senador Efraim Filho.
No horizonte de cada um deles está a busca pelo fortalecimento e os olhos voltados para a disputa estadual de 2026. Para os partidos, formar uma base sólida de prefeitos agora é chegar com capital eleitoral para a disputa da hegemonia no Estado mais adiante.
E com um detalhe: a eleição de 2022 demonstrou a força dos pequenos municípios e a importância dos apoios de prefeitos e vereadores. Foi nessas cidades onde o governador João Azevêdo conseguiu superar a desvantagem sofrida em grandes centros, como Campina Grande e João Pessoa.
Nos últimos dias o MDB de Veneziano promoveu filiações para as cidades de Bayeux, com a ex-prefeita Sara Cabral; em Santa Luzia e Alagoinha.
Já o PSB de João Azevêdo bateu o martelo com nomes para Sobrado, Tavares, Manaíra, Princesa Isabel, São Domingos e Coremas.
O Republicanos filiou o comunicador Nilvan Ferreira para a disputa em Santa Rita e também lideranças em Areial e Soledade. Já o União Brasil fechou com candidaturas majoritárias em Remígio. O partido filiou recentemente o prefeito de Campina, Bruno Cunha Lima.
A fotografia do momento indica que esses quatro partidos, que já contam com os maiores quantitativos de prefeitos, devem protagonizar disputas intensas em grande parte dos municípios.
Em um segundo pelotão deverão aparecer legendas como o Progressistas, o PL, Podemos, PSDB e PT.
JORNAL DA PARAIBA.