Até o início da tarde desta segunda-feira (21), foram registrados 60 casos de consumidores prejudicados pela suspensão dos pacotes promocionais da 123 Milhas na Paraíba. A informação foi confirmada a reportagem pela superintendente do Procon estadual, Késsia Liliana.
Em um vídeo enviado a reportagem, a superintendente do Procon-PB explicou como os consumidores paraibanos, que foram lesados após a suspensão dos pacotes promocionais da 123 Milhas, devem fazer para tentar reaver o prejuízo.
“Primeiramente entrando em contato junto ao fornecedor, no seu caso concreto para que ele lhe responda. Caso a resposta não seja satisfatória, buscar o órgão de proteção mais próximo, a exemplo do Procon estadual da Paraíba. Caso isso não seja ainda resolvido, buscar o judiciário, solicitando perdas e danos, de tudo aquilo que o consumidor gastou, tanto da compra da passagem, como da hospedagem, pacotes turísticos. É necessário que o consumidor reclame junto aos órgãos de proteção de defesa do consumidor para que nós possamos ingressar diante do coletivo sobre tudo isso”, explicou Késsia Liliana.
Ainda de acordo com Késsia, o Procon-PB já enviou ofício à 123 Milhas solicitando respostas sobre a suspensão dos pacotes. Segundo ela, o consumidor tem o direito de escolher entre a emissão da passagem ou o ressarcimento do valor pago.
“O Procon-PB já notificou de ofício à empresa para que ela responda o porquê dessa suspensão. E lembre consumidor: é você que escolhe, se quer o dinheiro devidamente corrigido ou outra passagem. E não é a empresa que pode de forma unilateral não cumprir aquilo que ela ofertou”, afirmou.
A superintende ressaltou ainda que o consumidor pode entrar em contato com o Procon-PB pelo site procon.pb.gov.br ou pelo número 151. As pessoas ainda podem ir pessoalmente à sede do órgão, localizada na Av. Almirante Barroso, nº 693, no Centro de João Pessoa.
Como publicou a reportagem, na última sexta-feira (18), a empresa 123 Milhas anunciou a suspensão dos pacotes da linha Promo, que oferece viagens em datas flexíveis e embarques previstos entre os meses de setembro e dezembro deste ano.
No comunicado publicado no site da empresa, a 123 Milhas informou que a medida ocorreu “devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas” e devolveria “integralmente os valores pagos pelos clientes, em vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI, acima da inflação e dos juros de mercado, para compra de quaisquer passagens, hotéis e pacotes na 123 Milhas”, o que não contempla a devolução dos valores pagos pelos clientes.
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