O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) reforçou, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (25), não descartar candidatura ao governo da Paraíba nas próximas eleições. O filho da senadora Daniella Ribeiro (PSD) é um dos nomes cotados e que já se posiciona alinhado para esse cenário.
“Vou fazer minha parte, plantar e quando chegar próximo do período de decisão estaremos preparados para o cenário que se desenhar. Deixando com que os cenários se construam e estejamos prontos”, destacou como acompanhou a reportagem.
O gestor também não escondeu a vontade de ver a mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), prefeita de Campina Grande e deixou claro que a parlamentar é nome de peso para a concorrida disputa que se desenha.
“É um nome que está à disposição. Ela está focada no Senado, que é a função dela com o seu mandato e, se por ventura, vier a possibilidade de candidatura, iremos trabalhar nesse sentido”, disse sobre a tese de Daniella Ribeiro unificar as oposições para disputar a prefeitura de Campina Grande no pleito de 2024.
Ribeiro foi questionado ainda sobre Romero Rodrigues ser um outro nome disposto a concorrer ao pleito, no entanto, lembrou que o mesmo não se posiciona. “Hoje não podemos contar com essa possibilidade, já que ele não se coloca, então não podemos contar com isso já que não tomou decisão alguma. É algo pessoal dele, até por que é cedo mesmo, mas precisamos trabalhar com os nomes que já se colocam”, destacou.
Já sobre o período em que assumiu o governo da Paraíba, Ribeiro falou da satisfação em dar continuidade ao trabalho de João Azevêdo, mesmo que por poucas semanas. “33 anos e me parece que sim, sou o vice governador mais novo. Assim que assumi, nós combinamos uma agenda proativa com a inauguração de obras e agradeço o governador pela relação parceira que construímos nesse inicio de seu segundo governo. Realizamos uma agenda muito positiva, presente do Litoral ao Sertão, dando apenas continuidade ao que vem sendo realizado”, explicou.
Ele também foi questionado sobre a mudança política que sua família traçou nos últimos anos, sobre o fato de que apoiaram Bruno Cunha Lima nas últimas eleições para a prefeitura de Campina Grande e se isso não confundia a cabeça do eleitor em estarem como oposição atualmente. “A conjuntura de estarmos hoje em lados opostos aconteceu de forma natural, quando em 2020 houve a aliança do Progressistas com o governo. Foi o que começou a se desenhar quando o seu primo era candidato. Não cabia mais a aliança local por conta dessa conjunta. É natural da política acontecer isso”, esclareceu.
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