O presidente da Famup na Paraíba, George Coelho, criticou o valor repassado para todos os municípios brasileiros para o pagamento do piso de enfermagem, R$ 7,3 bilhões, sendo R$ 3,3 para os municípios. De acordo com ele, esse valor não viabiliza o pagamento do piso e coloca os municípios em grave situação econômica. Um carta será entregue ao Ministério da Saúde durante mobilização nacional em Brasília, no próximo dia 30 de maio, na tentativa de que seja revisto o valor de repasse para o pagamento do piso.
Em entrevista nesta segunda-feira (22), ele disse que o montante representa apenas 1/3 da verba necessária para o pagamento do piso aos profissionais de saúde. “120 prefeitos trouxeram seus impactos financeiros e disseram que não tem receita para pagar o piso na Paraíba. Os gestores alegam que não possuem receita. Estamos em defesa de recursos”, destacou.
Uma reunião foi realizada nesta segunda-feira (22), com o objetivo de discutir os efeitos do piso da enfermagem nas administrações municipais e a busca de apoio para o pagamento. Os prefeitos já se mobilizam para fortalecer o apoio da bancada federal paraibana para que busque, junto ao presidente da Câmara Arthur Lira, colocar para votação a PEC 25/22, “que prevê a ampliação em 1,5 ponto percentual ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para que os municípios possam arcar com os custos do piso da enfermagem”, disse.
“Essa é a real saída para resolver o problema do pagamento do novo piso da enfermagem, o que eu vinha dizendo e defendendo há algum tempo. É uma causa justa para a categoria, mas precisamos aprovar essa PEC para garantir os recursos necessários ao pagamento pelos municípios”, disse.
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