Bolsonarista declarado, o comunicador Nilvan Ferreira, do PL, que foi derrotado na disputa pelo Governo da Paraíba nas eleições de 2022 ainda no primeiro turno, e que chegou a fazer postagens tidas como ‘incitação’ aos atos antidemocráticos de 08/01 nas redes sociais disse, em entrevista nesta sexta-feira (03) ao programa Arapuan Verdade, que não teme ser preso por conta das publicações.
O comunicador está incluído no parecer da Procuradora Geral da República que pede sua inclusão entre os investigados pelo ato. A expectativa é de que o ministro Alexandre de Morais julgue nas próximas horas o pedido de inclusão do comunicador e os demais paraibanos que também realizaram publicações, no inquérito. Também estão entre os alvos a jornalista Pâmela Bório, os deputados Cabo Gilberto e Walber Virgolino, além da vereadora Eliza Virgínia.
Nilvan, no entanto, colocou total descrédito no processo movido pelo PSOL da Paraíba e que culminou no parecer da PGR.
“Uma coisa concreta é que alguém só pode ser julgado se cometer crime. Não existe nenhum crime cometido por mim, nem por Walber, por Eliza, também não tem nenhum crime cometido por Pâmela Bório ou por Cabo Gilberto, não tem crime cometido por ninguém. Eu repito: o direito de peticionar é um direito que consiste a cada cidadão”, pontuou.
ENTENDA
A Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável à representação contra políticos ‘bolsonaristas’ paraibanos por possível instigação e apoio aos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. A ação foi movida pelo PSOL da Paraíba no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os deputados Cabo Gilberto e Wallber Virgolino, a vereadora Eliza Virgínia, a ex-primeira-dama Pâmela Bório e o ex-candidato a governador Nilvan Ferreira.
PB Agora