O perfil @Braisconfidencial, em stories publicados recentemente, disse que o ex-deputado federal Julian Lemos teria tirado todo o investimento em dinheiro vivo dos lucros obtidos com a Braiscompany meses antes do golpe dado pela empresa de criptomoedas.
Como acompanhou a reportagem, ao responder uma caixa de perguntas de um seguidor, questionando se o empresário teria muito dinheiro investido na empresa, “não sei valores, mas pessoas próximas a ele disse que sacou o dinheiro meses atrás, próximo das eleições. Inclusive a filha dele trabalha na empresa e fez vários contratos para a mesma (sic)”, diz a resposta do perfil.
Como apurou a reportagem, o advogado e dono da empresa Antônio Neto Ais não agiu sozinho e contou com mentes e articulações das mais ousadas para sumir com mais de R$ 1 bilhão – segundo o Portal Bitcoin, de quem acreditou na incrível ‘fábrica’ de dinheiro do estelionatário. Além dele, a esposa Fabrícia Campos também está foragida.
A dupla está foragida desde que a Polícia Federal deflagrou a operação Halving para derrubar a pirâmide financeira de R$ 1,5 bilhão construída pelo casal usando “aluguel” de Bitcoin. Assim como eles, o paradeiro de seus fundos também é desconhecido das autoridades.
Na última sexta-feira (24), a 4ª Vara Federal de Campina Grande (PB) determinou que a Superintendência da Polícia Federal na Paraíba solicitasse a inclusão dos nomes dos líderes da Braiscompany na lista de procurados da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal, mesmo assim, nenhuma informação do paradeiro do casal foi encontrada e seguem foragidos.
Em resposta sobre a publicação do @braisconfidencial, Julian Lemos respondeu: “Não, não respondi nada, minha crítica foi ao portal mesmo, para mim, tal informação simplesmente nao existe, isso não é notícia, isso não é fato, eu existo, só posso responder o que existe, você só teve minha atenção por educação, pois jamais deixaria de responder a uma pessoas educada, mas estou decepcionado com tal pergunta, sobre algo sem fundamento, se um fake, como falei, uma lastima para o jornalismo do meu estado. Isso não é notícia, isso é sensacionalismo do mais baixo expediente. Em suma, não tenho nada a responder sobre o que não existe.”