O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) apresentou requerimento à Mesa da Câmara Federal propondo a criação da Frente Parlamentar Mista de combate à Pirâmide Financeira e Crimes Contra a Economia Popular. O objetivo da medida é criar um debate permanente no Parlamento para encontrar soluções adequadas para esse grave problema.
Com relação ao caso da Braiscompany, alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público nesta quinta-feira (16), Mersinho frisou que ficou, assim como muitos outros paraibanos, “estarrecido” com os acontecimentos que levaram a Polícia Federal e o Ministério Público desencadearem operação que cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra os sócios na manhã desta quinta-feira (16).
“Estarrecidos mais uma vez com tudo que está acontecendo infelizmente com origem em nossa querida Campina Grande, uma prática que segue sendo expandida e que eu propus uma Frente Parlamentar Mista de combate à essa prática que no Código Penal Brasileiro é tida como estelionato, o que dá uma pena muito branda para os criminosos que ludibriam a boa-fé das pessoas e do povo brasileiro” disse em entrevista à rádio Correio FM.
O parlamentar disse que de imediato já colheu cerca de 50 assinaturas e que para a Frente ser criadas ele precisa do apoio de 198 deputados, mas que já tem parlamentares o procurando para apoiar a causa.
“Pelos dados de hoje esse grupo pode ter lesado R$ 1,5 bilhão, isso é um absurdo e vou apresentar um projeto de lei que endureça as penas para quem pratique esse atentado contra a economia popular, crime contra a ordem tributária, de evasão de divisas de formação de quadrilha e muito outros crimes e muitas vezes as penas são muito brandas” detalhou, complementando:
“Hoje a gente não sabe o paradeiro do inventor da Braiscompany então a gente precisa de uma ação efetiva contra esse crime que é tão nocivo à economia e à vida das pessoas… ninguém sabe onde está esse Antônio, até então ele tá foragido, então é isso que a gente quer fazer, o endurecimento da pena. Então a punição tem que ser forte para que a gente possa inibir isso”
PB Agora