Convidado por João Azevêdo (PSB) para permanecer na liderança do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Filho (Republicanos) confirmou, neste sábado (4), a decisão de não continuar. “Missão cumprida e externo a minha gratidão ao governador João Azevêdo”.
Segundo a rádio peão, o mais cotado para assumir a missão é o deputado Hervázio Bezerra (PSB), que já foi líder no início do primeiro mandato de João Azevêdo. Chico Mendes também apareceu na lista, mas ficou no meio do caminho.
“Foi um desafio que aceitei enfrentar há dois anos e com diálogo e respeito, junto aos colegas deputados, finalizo com a sensação de dever cumprido. Nesse período, conseguimos manter o bom debate, a aprovação de projetos importantes para a Paraíba e a defesa implacável das ações do governo”, afirmou Wilson Filho.
Ele complementou: “Quem acompanha minha trajetória política, desde que assumi meu primeiro mandato como deputado federal, sabe da minha dedicação às funções que assumo, a exemplo da liderança da bancada federal paraibana por quatro anos e agora como líder do governo na Assembleia, sempre priorizando o foco na responsabilidade e respeitando as opiniões divergentes”.
Disse ainda que irá focar no mandato e na atenção aos municípios. Ele ainda revelou que deverá exercer novos desafios no âmbito da Assembleia Legislativa. “Estamos conversando com o governador, com os deputados da base, avaliando outras opções”.
Nos bastidores, comenta-se que o destino mais provável do paramentar é a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante e é a que faz a Assembleia “andar”.
“Deixo a função de líder feliz por defender um governo operante e que cumpre os compromissos assumidos com a população paraibana. Continuarei sendo parceiro do governo na Assembleia e contribuindo para o êxito deste segundo mandato”, afirmou o deputado.
Wilson Filho destacou a capacidade de diálogo do governador João Azevêdo. “O governador conseguiu pôr fim ao distanciamento entre governo e oposição e demonstrou sua capacidade em discutir os interesses da Paraíba, deixando as preferências políticas à parte”, concluiu.