No ano passado, o Brasil deu um passo importante com a autonomia do Banco Central, conforme lei aprovada pelo Congresso Nacional. Para o senador e líder do União Brasil, Efraim Filho.Entre as obrigações, compete ao Banco Central regular a política monetária, isto é, questões ligadas à quantidade e às condições do dinheiro em circulação no país. Sua autonomia é o resultado de um longo processo de amadurecimento institucional, garantindo um banco transparente e responsável.
O senador Efraim reforçou ainda que a modificação dessa independência teria efeitos drásticos, afetando o dia a dia do cidadão comum com juros, inflação e o acesso a empréstimos em condições “civilizadas”. “É necessário assegurar que decisões tão sensíveis para o bem-estar da população sejam planejadas e tomadas pensando a longo prazo, sem interferência de posições temporárias, pontuais e fixadas por conveniências de ocasião, independentemente de quem seja o governo do momento”, pontuou.
E completou dizendo ainda que “essa é uma questão que deve levar em consideração a economia da vida real, que afeta principalmente a população e vai muito além da alta do dólar ou da queda da Bolsa. São famílias que dependem da recuperação econômica do nosso país para retornar ao trabalho de forma digna, para garantir seu poder de compra, a carne no prato, a gasolina na moto, o botijão do gás, pagar a conta de energia de casa e colocar o pão na mesa todos os dias”.