“Estou morrendo de medo, não estou dormindo de noite”. A ironia foi dita pelo deputado estadual Wallber Virgolino (PL), nesta sexta-feira (3), e tem relação direta com o seu pedido de prisão, feito pelo PSOL paraibano, e que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria Geral da República (PGR) para que ela se manifeste sobre a ação.
De acordo com Wallber, ele não teve qualquer participação com a organização, financiamento ou ação direta com os atos terroristas praticados no dia 8 de janeiro em Brasília. O deputado relatou que tirou o mês de janeiro para férias com a família e não teve contato com o movimento bolsonarista no estado.
“Eu estava na praia com minha família e um colega me avisou que estavam tomando de conta de Brasília. Ás 15h fiz a primeira postagem, que ainda está lá. Em nenhum momento fiz algo incitando ou aplaudindo [os terroristas]. Nunca incentivei golpe, tirar à força, quem ganhasse. Eu combatia e combato a lisura da eleição. O STF dá cabimento a todo pé de grude que aciona o judiciário, como o PSOL. Estou morrendo de medo, não estou dormindo de noite. O pedido de prisão não tem legitimidade. Meu sigilo telefônico e bancário estão a disposição”, disse Wallber Virgolino.
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