A morte da cantora e compositora de forró Rita de Cássia, nesta terça-feira (3), em Fortaleza, fez aumentar as buscas sobre a doença que vitimou a artista. Conforme o empresário dela, Fernando Ivo, Rita faleceu em decorrência de uma fibrose pulmonar idiopática.
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a fibrose pulmonar idiopática é uma forma crônica e progressiva de pneumonia; ou seja, uma forma da doença que não se cura rapidamente e avança pelos pulmões. A doença também causa fibroses (cicatrizes) nos pulmões, que levam ao endurecimento dos tecidos pulmonares, dificultando assim a respiração. Segundo o Ministério da Saúde, o termo idiopático, que dá nome à doença, é utilizado quando as causas da enfermidade são desconhecidas.
Os principais sintomas são tosse (normalmente é seca), falta de ar e fadiga ao realizar pequenos esforços, que e costumam piorar com o passar do tempo. A ocorrência desta doença é mais comum em homens com mais de 50 anos e pode estar associada ao tabagismo.
Na maioria das vezes, a evolução da doença é lenta e progressiva, levando à grave insuficiência respiratória (dificuldade de respirar) e podendo evoluir para óbito (morte). Não existem estudos descrevendo o número de pacientes acometidos pela doença no Brasil.
O Ministério da Saúde do Brasil ainda não possui Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento da fibrose idiopática. A doença é tratada com medicamentos já conhecidos como morfina e antitussígenos.
Rita de Cássia é conhecida como uma das principais compositoras do forró, tendo suas músicas gravadas por bandas e artistas como Mastruz com Leite, Amelinha, Aviões do Forró e Frank Aguiar. São delas composições como “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, “Saga de um Vaqueiro” e “Jeito de Amar”.
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