O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou uma alta de 1,36% no terceiro trimestre de 2022. Apesar do aumento, o percentual ficou inferior ao do mesmo período do ano passado, quando o IBC-BR apresentou uma variação positiva de 4,32% no acumulado entre julho, agosto e setembro.
Os números foram divulgados, nesta segunda-feira, pelo Banco Central. Segundo a autoridade monetária, em setembro, o índice teve um pequeno aumento de 0,05%, ante uma queda de 1,13% em agosto. A redução naquele mês interrompeu uma trajetória de alta que ocorria desde junho.
De janeiro a setembro, o IBC-Br registrou uma alta de 2,93%. Já a variação medida nos doze meses anteriores a setembro, houve um crescimento de 2,34%.
Espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br é divulgado mensalmente pelo Banco Central. Sua metodologia é diferente da usada pelo IBGE, responsável pela divulgação do PIB oficial.
Inflação e PIB
Também foi divulgada nesta segunda-feira, pelo BC, a pesquisa semanal Focus. Pelo levantamento, o mercado financeiro elevou sua previsão para a inflação deste ano pela segunda vez consecutiva, de 5,63% para 5,82%. Para 2023 e 2024, as estimativas se mantiveram estáveis, em 4,94% e 3,5%, respectivamente.
Pela pesquisa, o mercado subiu sua projeção de crescimento do PIB de 2,76% para 2,77%. A estimativa para 2023 foi mantida em 0,7%.
Foram igualmente mantidas as projeções para a taxa básica de juros (Selic), em 13,75% ao ano, e para o dólar, em R$ 5,20. Para 2023, a estimativa para a Selic está em 11,25% e o valor do dólar continua previsto em R$ 5,20.
A estimativa para o dólar também está estável há 16 semanas, com cotação prevista em R$ 5,20 por US$ 1, tanto para 2022 como para 2023. Para 2024, subiu de R$ 5,10 para R$ 5,15.