Ainda não há prazo para que os 32 cães da raça Sptiz encontrados em condições de maus-tratos, nesta terça-feira (19), em João Pessoa, sejam colocados para adoção. Os animais estavam em um canil clandestino, no bairro do José Américo, e passaram para guarda provisória da Prefeitura Municipal em um lar temporário, mas aguardam decisão final da Justiça.
O coordenador de Bem-Estar Animal da Semam, Ítalo Oliveira, explicou que há uma ação judicial para solicitar a tutela definitiva destes animais e que o procedimento é necessário antes de enviá-los para adoção. “Só após essa definição é que a gente vai realizar o procedimento de castração de todos os animais e, com isso, a gente vai abrir o processo de adoção. Antes disso a gente não pode colocar nenhum destes animais para adoção”.
O coordenador ainda assegurou que os animais estão “recebendo todo atendimento veterinário necessário” e que estão bem.
A ação que desarticulou o canil clandestino foi realizada pela Prefeitura de João Pessoa, em parceria com a Polícia Ambiental, na segunda-feira (17). Os cães estavam numa casa sem ambiente adequado, há muito tempo sem ser limpo, com fezes espalhadas pelo chão. Além disso, havia vários animais sem acesso a local coberto, para se protegerem de sol ou chuva, sem alimentação e água.
A denúncia chegou por meio das redes sociais do vereador Guga, que acionou a Semam.
Deixar animais em condições de maus-tratos é crime, previsto na Lei de Crimes Ambientais. O dono do canil desarticulado no José Américo foi autuado.
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