O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu reforçar o treinamento de mesários em todo o país para o segundo turno das eleições. A ideia é evitar que se repitam as filas registradas no primeiro turno, citadas pelo presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, como uma das poucas intercorrências durante a votação.
A corte pretende reforçar, por exemplo, a orientação para que o próximo eleitor na fila comece a ser atendido – com conferência de documentos, por exemplo – enquanto um eleitor está na cabine de votação (que fica mais afastada, e onde o sigilo do voto é garantido).
No primeiro turno, o TSE percebeu que alguns mesários esperavam o eleitor concluir o registro do voto na urna eletrônica para, só então, iniciar o processo de validação do eleitor seguinte. Uma demora que pode ter contribuído para as filas.
O TSE também deve reforçar que, em casos de problema na leitura da biometria (impressão digital), o mesário pode limitar o número de tentativas. A orientação é proceder à identificação manual, com a assinatura no caderno de eleitores, para agilizar a identificação e o registro do voto.
Os tribunais regionais eleitorais também vêm fazendo reuniões para definir medidas concretas. No TRE do Distrito Federal, a orientação é de que sejam feitas três tentativas de coleta da biometria. Houve relatos de que mesários fizeram tentativas adicionais, atrasando a votação.
No primeiro turno, em algumas seções eleitorais o tempo de espera na fila chegou a três horas. Veja abaixo a entrevista com o presidente do TRE do Rio, desembargador Elton Leme, no dia da votação:
G1