Em entrevista transmitida no Youtube, Amanda Rodrigues, esposa do ex-governador Ricardo Coutinho, denuncia os abusos da Operação Calvário, que levou o petista à prisão no final de 2019. A investigação acusa a gestão Coutinho na Paraíba de ter desviado mais de 130 milhões de reais da saúde e educação. Do inquérito-mãe, outras 23 acusações já foram abertas contra o ex-governador e outros nomes. Até hoje, segundo Amanda, nenhuma ação penal foi aberta na Justiça. Coutinho, portanto, não é condenado.
Apesar disso, ele já foi preso cautelarmente, sofreu busca e apreensão, teve bens sequestrados, está com a aposentadoria (única e última fonte de renda) bloqueada e ainda cumpre medidas cautelares que o impedem de ter uma vida normal.
Em meio ao lawfare, os danos gerados pelo estrangulamento financeiro e sofrimento psíquico já deixam marcas profundas na família. Amanda revela que aos cinco meses de uma gravidez que vinha tranquila, a bolsa estourou; o filho nasceu vivo, mas morreu logo depois em consequência do clima de terror que rondava a sua família.
“Eu posso dizer aqui que a Operação Calvário, parte do Ministério Público e parte do Judiciário da Paraíba mataram o meu filho”. A acusação partiu da mulher do ex-governador Ricardo Coutinho, Amanda Rodrigues, em depoimento à live de lançamento do documentário Justiça Contaminada – O Teatro do Lavajatismo na Paraíba.
O trecho em que amanda detalha o estado de tensão sobre a família foi levado ao ar pela TV ConJur, do site Consultor Jurídico, o documentário tem depoimentos chocantes. Traça um paralelo entre as operações Calvário (Paraíba) e Lava Jato (Curitiba).
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