A Operação “Passando a Limpo”, desencadeada , na manhã desta quinta-feira (20), em conjunto com Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Polícia Civil da Paraíba, analisa a tese de que o ex-prefeito de Dona Inês, João Idalino, além de contratar uma empresa para fornecer combustível, as investigações apontam, também que ele seria o administrador da empresa, e usava o posto para pagar os prestadores de serviço.
No entanto, esse pagamento era feito também abaixo do que havia sido acordado, ou seja, valores menores. Nessa operação foram determinados o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão.
De acordo com o titular da Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR, Allan Murilo Terruel, se estuda a “a tese de contratação de uma empresa de fornecimento de combustíveis para a frota da prefeitura do município de Dona Inês no período de 2017 a 2020, além de contratar essa empresa, ele [prefeito] se revelou como um verdadeiro administrador dessa contratada. O posto além de fornecer o combustível, o posto era usado como espécie de entreposto comercial”.
Ainda segundo o delegado, “quando a prefeitura organizava a documentação para o pagamento dos prestadores de serviços ela encaminhava os prestadores para receber os valores no posto. Quando chegava no posto, não recebia o valor integral, só recebia parte do valor”.
Nesse momento, a polícia civil vai analisar a documentação e equipamentos e fazer relatório e encaminhar para a Promotoria de Bananeiras. A Operação aconteceu nas cidades de Dona Inês (PB), Solânea (PB) e Guarabira (PB).
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