De acordo com uma pesquisa realizada pela Ticket, 76% dos trabalhadores esperam receber um auxílio das empresas em que atuam para a alimentação nas festas de fim de ano. Entretanto, apenas 35% das empresas brasileiras possuem o benefício especial de fim de ano.
“Os subsídios para a alimentação no fim de ano são um dos incentivos mais valorizados pelos colaboradores, pois ajudam na composição das ceias. Por isso, é importante que as empresas se atentem ao aumento nos preços dos alimentos antes de definirem o valor do benefício que proporcionarão aos funcionários”, opina Felipe Gomes, Diretor-Geral da empresa de benefícios, Ticket.
De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no ano passado, o preço médio de uma cesta de Natal foi de R$309,86. Se corrigido de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2022, o valor investido pelas empresas deveria ser de R$335,92 por cesta.
Para 54% dos trabalhadores, os valores considerados justos para suprir as compras de alimentos da época natalina são a partir de R$300 e 47% afirmam que vão mudar o cardápio da ceia este ano para deixá-lo mais barato.
A pesquisa da Ticket também aponta as preferências dos trabalhadores sobre o formato preferido do benefício. Segundo os dados coletados, 72% dos empregados preferem receber o valor extra pelo formato digital.
Festas de confraternização
Grande parte das empresas retomará as festas de fim de ano presenciais. É o caso de 68% das companhias, segundo a pesquisa. Do lado dos trabalhadores, o levantamento revelou que 52% estão com as expectativas mais altas este ano para as comemorações corporativas, pois serão presenciais pela primeira vez desde 2019.
Quando questionados como organizariam as ações de fim de ano na empresa em que trabalham, caso tivessem o poder de escolha, 35% dos trabalhadores disseram que fariam uma festa presencial, 32% optariam por um cartão pré-pago para uso nas celebrações, enquanto 25% escolheriam receber uma cesta digital de alimentação.
“É importante que as empresas se atentem às preferências dos colaboradores, seja no formato da comemoração ou nos benefícios concedidos nesta época do ano. Os incentivos estão bastante ligados à motivação dos profissionais”, finaliza Gomes.
Economia IG